Desenvolvimento Profissional e de Equipes
Indivíduos motivados demonstram enorme capacidade para o desenvolvimento, ou seja, tem potencial para aprender novas habilidades, obterem novos conhecimentos, mudar suas atitudes e até liberar a sua criatividade.
“Se o treinamento não funciona, a culpa não é da ferramenta, mas sim de quem a manipula”
Quatro regras básicas que, se seguidas, aumentam em muito a chance de um treinamento ser bem-sucedido, segundo J.B.Vilhena, presidente da MVC e coordenadora acadêmico do MBA da FGV.
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Criatividade: Ninguém mais aguenta exercícios supermanjados, como os antigos ‘Viagem à lua’, ‘Náufrago’. Além do mais, vive-se uma era em que a tecnologia está permanentemente presente em nossas vidas. Para ser bem-sucedido, um treinamento tem de envolver criativamente o participante, levando-o a internalizar conceitos sem ter de praticar a famosa ‘decoreba’ e acúmulos de papéis, gráficos, tabelas etc. Também é preciso ter em mente que o modelo ‘cuspe e giz’ já está esgotado. Treinamentos eficazes precisam envolver as pessoas;
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Emoção e Interesse: Houve uma época em que se chegou a pensar que os treinamentos deveriam, único e exclusivamente, estar voltados para o desenvolvimento da mente dos participantes. Era o tempo em que se acreditava que por meio de desafios cerebrais as pessoas aprenderiam mais. A experiência vem desmistificando essa ideia. É preciso estimular o lado emotivo dos participantes. Somente dessa forma é possível desenvolver a inteligência emocional, tão importante quanto a racionalidade na hora de vender produtos e serviços.
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Pertinência – Não é pequeno o número de treinamentos que parecem ‘não ter nada a ver’ com o objetivo que prometiam atingir. As gerações mais recentes são muito diretas e não gostam de ficar perdendo tempo com rodeios e abstrações que raramente contribuem para o correto entendimento da mensagem que se deseja transmitir. Assim sendo quanto mais objetivo, curto e direto for o treinamento, melhor.
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Compreensão – Muitos instrutores estão mais preocupados em fazer rir e gerar algum relaxamento, do que com a ideia de passar uma mensagem lógica, clara e direta. Nada contra o uso do humor no treinamento, muito pelo contrário. Mas devemos ter sempre em mente que ser engraçado é interessante, mas ser compreendido é essencial. De que adianta passar algumas horas muito legais se no fim não conseguimos sequer nos lembrar do tema-chave do encontro do qual participamos.
Posso garantir que as empresas que contratam treinamentos tendo em mente esses princípios descritos costumam comemorar o excelente resultado que obtêm do trabalho.
Quanto mais a empresa construir espaços para o autoconhecimento e a aproximação das pessoas e das equipes, mais resultados eficazes obterá.