AUTOCONHECIMENTO Parte ‘VI’ A Quinta ideia errônea: “Deve haver uma solução acertada e perfeita para cada uma de minhas situações / problemas. Caso contrário, estarei numa situação desesperadora” É óbvio que não existe uma solução perfeita para todos os problemas da vida. Além disso, o fracasso em resolver um problema através de uma solução perfeita não é nenhuma catástrofe. Podemos aprender e crescer através dos fracassos. A ansiedade provocada por essa distorção vai, provavelmente, reduzir a eficiência na resolução do problema. Uma pessoa racional sabe que há opções e alternativas na solução de todos os problemas. Também é verdade que alguns são insolúveis. Precisamos conviver com eles e aprender a arte da aceitação. Quando está diante de uma decisão ou da resolução de um problema, a pessoa centrada na sua razão maior, vai considerar todas as opções do momento e escolher a solução mais viável, depois de avaliar todos os aspectos. Se o seu problema tem solução, relaxe… ele tem solução!Se o seu problema não tem solução, relaxe… ele não tem solução! Veja abaixo as outras partes (I a V...
Leia MaisAUTOCONHECIMENTO Parte V* A quarta ideia errônea: “Minhas experiências passadas e os eventos de minha história determinam minha vida presente e meu comportamento. A influência do passado não pode ser neutralizada”. É verdade que somos criaturas de hábito e que é difícil reaprender. A distorção é a crença de que isto é impossível. Esse determinismo (ou aceitação passiva) é usado para se evitar o desafio da mudança. As pessoas racionais, proativas, conhecem a importância do passada e de suas influências, mas sabem também que podem mudar se avaliarem essas influências, reinterpretarem eventos e reavaliarem as percepções de sua visão original; permanecem sempre acima dos seus problemas. * Veja abaixo as outras partes (I, II, III, IV) Sugestão de filmes: Tão Forte Tão Perto Entre...
Leia MaisAUTOCONHECIMENTO Parte IV* Segue a terceira ideia errônea: “Não tenho qualquer controle sobre minha felicidade. Esta é inteiramente determinada por circunstâncias externa”. Obviamente, esta distorção é uma mentira que ‘digo a mim mesmo’ para evitar os desafios e a responsabilidade. Às vezes é mais fácil ser um mártir – cair no chão e fingir-se de morto – ser vítima das circunstâncias, do que reavaliar minha situação e fazer o que for possível. A pessoa que está no seu centro, na ‘sua razão maior’ sabe que a felicidade não é determinada pela por eventos ou forças externas. É muito mais uma questão de atitudes, e atitudes não podem ser coagidas por forças externas – estas causam, no máximo, uma aflição física. A felicidade ou infelicidade é muito mais determinada pela maneira como os eventos são percebidos, avaliados e verbalizados internamente. Na verdade, a felicidade vem de dentro, como os sábios tem afirmado durantes séculos. Reflita sobre as seguintes questões, pois elas podem conter respostas que são verdadeiras chaves: Como você se sente em relação a si mesma e a sua vida Até que ponto sua vida tem sentido, é plena e rica? Você se sente seguro/a com os outros? Você se sente a vontade com relação a seu eu mais íntimo na presença de outros, ou pelo menos com certas pessoas com quem você tem alguns objetivos comum? ps.veja abaixo ‘Autoconhecimento partes de I a...
Leia MaisAUTOCONHECIMENTO Parte III “O que importa não são os fatos, mas o significado Que esses fatos tem para cada pessoa” Albert Ellis Segue a segunda ideia errônea: 2) Preciso ser amado e aprovado por todos os membros de minha comunidade, especialmente pelos que são mais importantes para mim. Todo objetivo inatingível e que leva obrigatoriamente ao fracasso, é um objetivo irracional. Ninguém jamais será amado e aprovado de maneira universal. Quanto maior o esforço que a pessoa fizer nesse sentido, mais ansiosa, frustrada e autodestrutiva irá se tornar. Passei mais de dois terços de minha vida acreditando nesta falsa visão, investindo e insistindo num personagem (persona), que não fazia sentido, não era visto, reconhecido e recompensado. O fruto da falta de ética e justiça para comigo mesmo gerou como consequência frustração e desarmonia. Segundo, o escritor e terapeuta John Powel, em termos racionais, o desejo de ser aprovado e amado é, acima de tudo, humano. No entanto, não posso ter e nem precioso do amor e aprovação de todo mundo para ter uma vida plena e feliz. Não posso sacrificar meus próprios ideais, interesses e desejos em troca de amor e provação. Quando sou reprovado, preciso avaliar a validade da crítica para ver se o problema é meu ou de quem me critica. Se for meu, tentarei mudar. Se for de quem me critica, é esta pessoa que deve mudar. Reflita sobre isso… (confira neste espaço AUTOCONHECIMENTO partes I e...
Leia MaisAutoconhecimento Parte II “Temos um medo crônico de abandonar a antiga Visão, que nos tem oferecido previsibilidade e consistência.” John Powel Albert Ellis, psicólogo americano e autor de mais de 50 livros, aos 19 anos era um jovem tímido que decidiu fazer algo para vencer sua timidez; ele elaborou um exercício: sentava-se num banco de um parque e se obrigava a falar com todas as mulheres que se aproximassem. Em um mês conseguiu o feito de dirigir a palavra a 130 mulheres. Há alguns anos declarou ao jornal The New York Time: Trinta se salvaram, mas falei com as outras cem. Nenhuma vomitou nem chamou a polícia. Na primeira parte de nossa reflexão procuramos de forma sucinta demonstrar como nossos pensamentos, muitas vezes, criam falsas ideias do que somos, dos outros e do mundo. Consequentemente a perpetuação dessas percepções distorcidas vão se tornando a fonte de experiências desagradáveis, que culminam em infelicidade. A partir de hoje, vamos discorrer e sugerir que cada um faça uma auto-verificação, sobre uma lista de onze paradigmas, (padrões, formas de ver a realidade / o mundo), que Albert Ellis constatou, que podem estar instaurados, sobretudo nas pessoas inquietas, perturbadas ou agitadas emocional e psicologicamente. As sete primeiras aparecem com mais intensidade no desenvolvimento da ansiedade (receio, ânsia desespero, impaciência). As quatro últimas tendem a produzir comportamento hostil (antipatia, ódio, agressividade, inimizade, oposição, provocação etc.). Estão um pouco mudadas a ordem e os termos usados por Ellis. Porém, as palavras são praticamente as mesmas, e cada ideia, forma-pensamento, tem a mesma essência das ideias de Ellis. Depois de cada uma das falsas visões, segue um breve comentário sobre a distorção encontrada em cada uma delas e sobre a perspectiva mais racional do mesmo assunto. Faça também as tuas reflexões. Segue a primeira ideia: 1) “Preciso ser inteiramente competente, adequado e bem sucedido em tudo que faço para poder me considerar uma pessoa de valor”. Essa distorção implica outro objetivo impossível de ser atingido. Leva-me apenas a um esforço permanente, a uma atividade fervilhante, a um medo constante de fracasso e a um complexo de inferioridade inevitável. Essa tendência de auto exigência, introjetada já na tenra idade, torna-me inseguro, querendo manter o controle sobre tudo e todos. Essa...
Leia MaisAUTOCONHECIMENTO – Parte I – Hoje iniciaremos um ciclo de reflexões sobre a abordagem cognitiva do crescimento humano e à plenitude de vida. Criamos a realidade que vivemos a partir dos nossos pensamentos, que por sua vez geram imagens, formas de vermos a realidade, ou seja, enxergar o mundo que vivemos. Essas ‘formas pensamento’ muitas vezes se tornam crenças errôneas e enraizadas, que geram distorções na percepção e interpretação dos eventos que acontecem cotidianamente. Ou seja, nossa cosmo visão fica turva, distorcida. Primeiramente, nessa etapa, vamos refletir sobre a Terapia Racional-Emotiva, através do olhar de Albert Ellis, que teoriza que o ser humano é singularmente racional e irracional. Todas as questões psicológicas e emocionais são provocadas por ideias e pensamentos irracionais ou ilógicos. (você pode acessar Google Vídeo, onde Albert Ellis explica sua Teoria do Comportamento Emotivo Racional). Ellis afirma que as pessoas não se perturbam emocional e psicologicamente pelos eventos das coisas, mas pela visão, pela forma de perceber que têm dos eventos ou coisas. Por exemplo, ter baixa estatura, estar doente ou ser calvo não são problemas em si mesmos, nem resultam necessariamente em perturbação emocional ou psicológica. No entanto, se eu distorcer o significado destas condições ou exagerar sua importância, terei, com certeza, problemas dolorosos. Como consequência, Ellis considera que toda a esperança de felicidade e de uma vida plena está na reorganização do pensamento de cada pessoa. Albert Ellis, afirma que as experiências de aprendizagem na primeira infância têm um efeito profundo sobre o pensamento e comportamento racional ou irracional da pessoa. A perpetuação de ideias distorcidas, e que foram adquiridas na infância, é a fonte principal de infelicidade no decorrer da vida. Uma vez que nossos pensamentos e ideias são a causa de nossas emoções, o equilíbrio emocional só se torna possível através do ajustamento do pensamento da pessoa. É a falsa interpretação de uma situação que leva à perturbação emocional e psicológica. Se conscientizar e estar atento / vigilante dos pensamentos ilógicos e irreais é indispensável para que a pessoa retome a harmonia emocional e o comportamento bem ajustado. Reflita sobre...
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